Os boiunas, também conhecidos como Povo Serpente, são criaturas de aparência reptiliana que vivem sob a areai escaldante das regiões mais quentes do império. Até onde se sabe, a maior parte da população de boinas se reúne em grandes comunidades ocultas nas regiões da caatinga, no sul de Brancaflor e no norte de Rio de Prata.
Os livros de biologia os descrevem como bípedes que possuem narizes em formato de fenda, olhos grandes e redondos, línguas estreitas e bifurcadas e pele gelada e escamosa. O fato mais curioso, porém, é que poucas pessoas já os viram sem as máscaras e os pesados trajes que usam durante suas visitas ao mundo exterior.
Um fato importante os fez ascender dentro da hierarquia social do Império, atingindo o status de Povo Livre: foram os primeiros a descobrir as propriedades do tätallon, um metal precioso possui alto poder de combustão e explosão. Ao que se sabe, ele é mil vezes mais potente do que a pólvora comum.
Os boiunas possuem uma grande capacidade de rastrear e minerar o tätallon, que usam para produzir armas e explosivos. Com o surgimento do Império, os Altos Elfos descobriram que era mais eficiente formar uma aliança com este povo, descartando uma nova e dolorosa guerra. Dessa forma, uma lucrativa relação comercial se iniciou, que permanece até os dias de hoje.
Apesar disso, os boiunas são evitados por todos os outros povos. Durante às poucas conferencias e reuniões solenes do Império as quais eles aparecem, costumam ser tratados como seres menores, o que parece não incomodá-los.
O boiunas chamam a si próprios de sah’alia em sua lingua natal, mas o significado da palavra é desconhecido. Tudo o que sabemos com certeza sobre eles é que, além de serem guerreiros poderosos e controladores do tätallon, gostam do isolamento ao qual estão submetidos e querem que ele permaneça.