Humano

Os humanos são, atualmente, a raça mais numerosa de Terra Brasilis. Habitam desde os pontos mais longínquos do continente, como o Cabo de Horn, no extremo sul, bem como os picos nevados do extremo norte da Cordilheira dos Andes. Por essa grande capacidade de adaptação, acabaram se espalhando pelo planeta, organizando-se em grandes comunidades ou em pequenas tribos.

Dentre si, subdividem-se em grupos étnicos, definidos pelo local de nascimento, cultura e religião, e em classes sociais, definidas pelo poder econômico. Em Terra Brasilis, porém, a maior divisão se dá pela cor da pele. Como espécie, também são chamados de Filhos da Alvorada, ou Karrari, na Língua Antiga.

Humana do grupo étnico Kari | Créditos: Mundo Lendário

As divisões pela cor de pele são as seguintes:

  • Kauannã (filho vermelho): Tradicionalmente, habitava as matas e as regiões menos exploradas do continente, do norte ao sul. Mas com as primeiras guerras, iniciou grandes movimentos migratórios, estabelecendo-se em vilas e, posteriormente, cidades primitivas. Os kauannãs foram os primeiros fundadores de São Paulo e de muitas outras cidades que, agora, vivem sob o julgo dos elfos. Também foram os primeiros humanos a chegar no continente e os primeiros a guerrear com os huinãs, porque quem acabaram criando um grande laço de amizade. Possuem uma relação muito próxima com a magia e adoram deuses elementais. Acredita-se que, de cada dez moldadores no continente, oito são khauannãs.
  • Kailah (filho preto): Sabe-se que foram os primeiros humanos a caminhar pelo planeta e que surgiram há alguns milhares de anos, na África. Formaram grandes civilizações, com tecnologia e conhecimento avançado, mas também travaram guerras sem fim por ouro, prata e diamantes. No período das Grandes Navegações, sofreram um duro golpe: foram escravizados e arrastados de suas casas, levados principalmente para Terra Brasilis, para trabalhar em plantações. Com isso, acabaram misturando-se com todos os etnias, mas isso não extinguiu a identidade do povo. Construíram grandes reinos, principalmente nas regiões do litoral nordeste.
  • Kaute (filho amarelo): Vindos do leste em grandes ondas migratórias, criaram raízes nas regiões ao sul do continente. Também possuem uma grande relação com a natureza, principalmente com florestas e lagos. Ainda assim, em Terra Brasilis, preferem a vida nas grandes cidades, onde comandam restaurantes, antiquários e escolas que ensinam técnicas de combate corpo-a-corpo.
  • Kari (filho branco): Por mais que sejam menos numerosos em todas as regiões, acabaram ganhando grande notoriedade, devido à semelhança com os elfos. Foram os primeiros a travar guerras pela cor da pele e, por esse motivo, ainda mantêm uma relação conturbada com as outras etnias. Espalharam-se por todas as regiões, sempre em busca de riquezas e glórias. Atualmente, governam o continente, por meio do Imperador Henry Walker III.
  • Kaili (filho pardo): São os humanos mais comuns no continente, ainda que não sejam considerados uma etnia propriamente dita, mas uma mistura de todas as outras. Segundo o último Censo Populacional promovido pelo Império, 82% de todos os humanos moradores de Terra Brasilis se identificam como Kailis.

Dito isso, vale reforçar que nenhuma dessas etnias pode ser classificada como uma raça, como pregam alguns. Biologicamente, os humanos não possuem características específicas que os diferenciem entre si.

Humano do grupo étnico Kailah | Créditos: Mundo Lendário

Outro importante grupo étnico que atingiu o status de lendário no continente foi o Aimabarah, formado exclusivamente por mulheres guerreiras. Elas também são conhecidas como Mulheres Sem Maridos, ou Aimahno’tieh, na Língua Antiga.

Estas mulheres vivem em uma pequena comunidade no interior do Vale Comprido, às margens do rio Amundah. São regidas por suas próprias leis e não dependem dos homens. Seu lar é conhecido como Reino das Pedras Verdes.

As Aimabarah realizam uma festa anual dedicada à procriação. Neste período, os guerreiros de todas as tribos podem comparecer e elas escolhem aqueles com quem querem acasalar. Depois do acasalamento, as mulheres mergulham em um lago chamado Espelho da Lua e retiram do fundo um barro verde com o qual moldam os Muira’kitan.

O barro endurece imediatamente após sair da água e as Muira’kitan são entregues aos homens, que passam a usá-las como amuletos de sorte. Depois do nascimento, os filhos homens são entregues aos pais e as mulheres ficam com as Aimabarahs.

Mulher guerreira do povo Aimabarah, também são conhecidas como “Mulheres Sem Maridos” | Créditos: Mundo Lendário

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Seja muito bem-vindo ao grande continente de Terra Brasilis, nobre viajante. Aqui você encontra um mundo rico em culturas e povos, repleto de locais inexplorados, aguardando algum disposto a desbravar. Nossas cidades são monumentais e nossos bosques são vastos e cheios de vida. Mas não recomendamos que você tente visitá-los durante a noite, sem o auxílio de alguém mais experiente. Há perigos rondando em todas as esquinas, abaixo de todas as árvores, escondidos em todos os arbustos. Por isso, escolha bem as suas armas, atualize seus encantamentos e prepare-se para viver a maior aventura de sua vida!

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Equipe do Mundo Lendário
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O Mundo Lendário foi trazido até você pela Storify em parceria com o escritor Matheus Prado. Aqui você confere informações exclusivas e as últimas notícias sobre este maravilhoso universo e os livros do autor.

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