Cronologia Imperial

Confira abaixo a Cronologia do Império, apresentando os principais acontecimentos históricos e contada a partir da primeira Invasão Orcade. Qualquer elemento que não esteja presente na cronologia, é considerado irrelevante para a história geral dos povos ou apócrifo para a História mais aceita.

1021

As primeiras tropas de Orcades chegaram em Terra Brasilis, até então conhecida como Adoran, vindas de muitos lugres distantes, especialmente da Europa. Enfrentaram pouca resistência, uma vez que permaneceram nas regiões litorâneas. Estabeleceram vilas e pequenos portos.

1043

Os orcades começaram a avançar para dentro do continente. Ocorreram as primeiras batalhas com tribos humanas. Apesar da grande habilidade dos orcades, a superioridade numérica dos nativos impediu o avanço dos invasores.

1044

Os orcades trouxeram mais tropas para o continente e iniciaram uma longa incursão de colonização e destruição das demais raças.

1057

Depois de incontáveis derrotas, tropas de curupiras e kaiporas venceram a primeira batalha contra os orcades. Isso gerou adimiração entre as tribos humanas.

1060

Depois de uma sequência de vitórias lideradas pelos curupiras, todos os orcades recuaram para o litoral, desmontaram suas vilas e desapareceram.

1125

Depois de décadas de paz, os orcades retornaram ao continente, com milhões de soldados e armas muito avançadas. Sua volta era prevista por algumas comunidades, mas isso não impediu que todos fossem tomados de surpresa.

1202

Novas batalhas se seguiram e depois de muito derramamento de sangue, o líder Amak Tulla, senhor de uma pequena aldeia de curupiras, conseguiu unir várias tribos sob uma única bandeira. Isso fez com que algumas forças se equilibrassem e os povos voltassem a reagir.

1207

Motivados pelas vitórias dos curupiras, várias tribos humanas também se uniram sob uma única bandeira.

1209

Amak Tulla organizou uma grande conferência, onde reuniu homens, curupiras, kaiporas e sacires. Dessa forma, conseguiu formar a Anan’duah, ou a Coalizão, como se tornou mais conhecida. Este grupo, que juntava todos os principais povos sob uma única liderança, conseguiu conter mais uma vez o avanço dos orcades.

1210

E assim como ocorrera no passado, novamente as tropas orcades recuaram, ainda que não tivessem abandonado o continente por completo. Um acordo foi assinado e algumas vilas orcades foram permitidas pela Coalizão, ainda que muitos fossem contra. Logo, estabeleceu-se uma vantajosa aliança comercial, onde os orcades traziam produtos e especiarias da Europa e eram pagos com ouro e recursos naturais oriundos do continente.

1347

Este é conhecido como O Ano da Grande Traição. Milhares de orcades chegaram da Europa em navios abarrotados de armas tecnológicas. Eles eram liderados por um poderoso mago élfico chamado Arcthrus Endülliun, o principal representante de um movimento religioso conhecido como Santo Tellen. Arcthrus liderou as tropas orcades em uma nova investida, que pregava que aquelas terras pertenciam aos orcades por direito divino.

1360

O continente foi rebatizado como Tellen’Zakar, o Reino Prometido. A ocupação orcade foi reconhecida por alguns dos maiores reinos da Europa e da África. No entanto, as revoltas nativas não foram completamente destruídas.

1389

A Coalizão quase foi extinta. Amak Tulla III terceiro foi preso e assassinado na prisão, em circunstâncias misteriosas. Um período de trevas e desespero se abateu sobre o continente.

1418

Uma tentativa de revolução promovida pelos curupiras foi descoberta de dissipada. Acredita-se que um dos membros da rebelião tenha traído os companheiros. Todos foram assassinados em praça pública e suas cabeças permaneceram expostas no local por muito tempo, como um aviso macabro.

1498

Uma comitiva de Altos Elfos aportou em segredo no continente para uma reunião com Zirka Tulla, filho de Amak III e o líder do que restara da Coalizão. Os elfos ofereceram tecnologia, armas e soldados para a revolução, em troca de terras e benefícios no novo governo que seria instaurado. O acordo foi aceito.

1500

Centenas de milhares de elfos chegaram em Tellen’Zakar pelo mar e pelos céus, em máquinas voadores nunca vistas naquelas terras. Pegos de supresa, os s orcades não tiveram tempo de organizar uma reação efetiva. As batalhas foram brutais, resultando em muitas cidades destruídas e muitas mortes.

1503

Durante uma fuga desesperada, um grupo de orcades invadiu a ilha de Goytacaz. O povo da região reagiu com violência, destruindo os invasores. Depois disso, eles também se juntaram a resistência e passaram a defender as regiões no entorno de sua ilha.

1508

As batalhas cessaram e os orcades foram expulsos de vez. Uma grande assembleia foi realizada e a Coalizão foi reestabelecida. Dessa vez, porém, os elfos assumiram um lugar de destaque. O continente é rebatizado como Terra Brasilis e dividido em nove grandes nações. Duas delas foram entregues aos elfos, como parte do acordo.

1510

O Império Brasiliense é oficializado e reconhecido pela maior parte dos governos dos demais continentes. O Alto Elfo Caedhro Tardhasi é nomeado Imperador Interino, até que uma forma de escolha seja desenvolvida. Sua primeira ordem é a execução de todos os orcades mantidos como prisioneiros desde o período da guerra. Ele também fecha os portos para orcades de outros continentes e proíbe a permanência de qualquer membro desta raça nas terras do continente. Os curupiras consideram essa decisão bruta demais e são vistos como fracos pelos humanos.

1513

É criada a Lei do Degredo. Os orcades são os primeiros a sofrer as consequências desta medida, que torna indigna uma raça inteira, não apenas o individuo que cometeu algo indigno. Outras raças também são condenadas ao degredo nos anos seguintes, como os gorgons, que se aliaram aos orcades, e os naghars, que não os enfrentaram durante a guerra, preferindo se esconder nas florestas.

1525

Um sistema de eleição é organizado com ajuda dos elfos. O presidente de Belamata, general Emanoel Carvalho, assume o posto de Imperador de Terra Brasilis, depois de algumas semanas de disputas. O Alto Conselho Imperial é formado, sendo constituído por um membro de cada nação livre e mais cinco Altos Elfos, um de cada grande família.

1535

Devido a insatisfação com a presença élfica no continente e suas ações intervencionistas, os curupiras são acusados de traição. Eles perdem o direto sobre Rio de Prata e são submetidos à Lei do Degredo. Alguns líderes se assustam com a velocidade com a qual o processo ocorreu e a desconfiança sobre os elfos aumenta. Um longo período de paz se inicia. Ao mesmo tempo, o medo também se torna intenso.

1538

A Lei Servitus é instaurada. Esta medida permite que individuos condenados ao Degredo possam ser usadas como escravas pelo Império em guerras e em campos de trabalho estatal.

1733

Terra Brasilis se torna o mais importante centro político, comercial e econômico do planeta, exportando todos os tipos de produtos para o resto do mundo.

1989

Surge oficialmente o Levante, um grupo armado composto majoritariamente por curupiras. O objetivo inicial era por fim ao degredo e substituir Imperador. Com o tempo, porém, os revoltosos passaram a desejar a completa destruição do Império e a expulsão dos elfos.

1995

Centenas de curupiras são mortos e outros milhares são mandados para campos de trabalhos forçados espalhados pelo continente. Apesar disso (ou talvez por conta disso) o Império continua se desenvolvendo internacionalmente.

1995

Carlos Castro, líder do Levante, é preso depois de um ataque fracasso ao Palácio Imperial. Alguns dias depois, ele é executado em praça pública. O Levante suspende temporariamente suas atividades e o Império espalha rumores de que todos os revoltosos estão mortos.