Religião Olorun

A crença nos orixás e no poder da natureza

O Olorun é uma religião de matriz africana conhecida principalmente pelo culto aos orixás, deuses antigos e muito poderosos que se manifestam por meio de elementos e da alma da natureza. Os seguidores acreditam na espiritualidade profunda dos animais e das plantas e, atualmente, fazem isso com bases em estudos científicos que compravam estas informações. Apenas em Althar, a religião reúne cerca de 20 milhões de adeptos, mas acredita-se que este número seja muito maior, considerando os ghulls, quem tem o olorun com fé primordial.
Os principais estudos apontam que a crença nos orixás remonta há mais 5 mil anos. Segundo estudiosos, os primeiros deuses eram homens e mulheres de clãs africanos que dominaram a magia de uma forma nunca antes vista e passaram a orientar outras pessoas, criando cultos em volta de si. Muitos acreditam que eles foram os primeiros a domar a Molda, o que explica a capacidade de intervir nas forças da natureza.
Há milhares de orixás, o que impossibilita uma apresentação completa. Porém, listamos abaixo os mais cultuados em Althar, com um breve histórico de sua aparência. Ainda assim, vale destacar que vertentes divergentes do Olorun descrevem cada entidade de uma maneira distinta e sem homogenização. Os atributos apresentados aqui foram coletados em entrevistas com membros do terreiro Yanoguna, um dos maiores e mais respeitados do continente.
Um ponto curioso se dá em alguns pontos distintos do continente, onde algumas seitas uniram elementos específicos do cristianismo e do olorun e formaram uma nova fé, cujo nome varia dependendo da região. Estas vertentes acreditam na verdade do discurso das duas crenças e criaram uma equivalência entre os orixás e os santos das igrejas cristãs.

Nanã

Deusa da lama e da morte

Nanã é a orixá mais velha e também a respeitada. Embora seu poder possa ser comparado ao de outras divindades, sabe-se que, quando tudo acabar, apenas ela restará. Tem a aparência de uma velha senhora, simpática e doce, mas possuiu um temperamento vingativa e mentiroso. Não poupa esforços para conseguir o que deseja. Por sua relação com a terra úmida, também está ligada à fertilidade, à doença e à morte.

Iemanjá

Deusa dos mares e da maternidade

Iemanjá é uma das divindades mais cultuadas em Althar. Ela é tida como a mãe de todos os orixás, com exceção de Nanã, cuja origem é desconhecida. É a senhora dos mares e oceanos e também possui uma grande relação com a maternidade e a fecundidade. Muitos acreditam que ela é a verdadeira mãe de Iara, Rainha das Sereias, cuja existência real levanta controvérsias. Já foi uma grande guerreira, mas abandou as armas.

Oxossi

Deus da caça

Nanã é a orixá mais velha e também a respeitada. Embora seu poder possa ser comparado ao de outras divindades, sabe-se que, quando tudo acabar, apenas ela restará. Tem a aparência de uma velha senhora, simpática e doce, mas possuiu um temperamento vingativa e mentiroso. Não poupa esforços para conseguir o que deseja. Por sua relação com a terra úmida, também está ligada à fertilidade, à doença e à morte.

Ogum

Deus da guerra e da tecnologia

Ogum é um grande guerreiro e um dos orixás que mais se envolve em questões mundanas, abaixo apenas do mensageiro Exu. Embora seu principal título seja o de Deus da Guerra, também está muito ligado aos avanços tecnológicos do mundo. Foi a primeira criatura a dominar o fogo e cedeu esse conhecimento a todas as outras espécies. Acredita-se e Ogum vive entre nós, escondido com um importante empresário.

Xangô

Deus dos raios e dos trovões

Xangô é um poderoso guerreiro orixá que tem domínio sobre os raios e os trovões. Quando ainda era humano, foi o grande rei da nação de Oyó, na Africa. Nesse período, era guerreiro e muito violento, mas tratava seus súditos com muito amor e justiça. Em combate, usa um machado duplo, chamado oxe. Um de seus poderes mais conhecidos é a habilidade de expelir fogo pela boca durante as batalhas. É casado com Iansã.

Iansã

Deusa dos ventos e tempestades

Iansã também é uma grande guerreira, mas costuma gastar seu tempo em viagens, sempre em busca de mais sabedoria para suas decisões. Com isso, aprendeu a dominar o poder de outros orixás e se tornou mais poderosa do que a maioria deles. Para tal, usava sua beleza irresistível e sua capacidade de despertar paixão em qualquer criatura. Também faz contato com os espíritos por meio de um instrumento especia cedido por Nanã.

Omulu

Deus da peste e das doenças

Omulu é o orixá mais temido pelos cultistas do Olorun. Ainda que seja considerado por muitos como o “médico dos pobres”, também é visto como o principal responsável pelas doenças e pestes que acometem o mundo. Apesar possuir poder para interferir sobre as enfermidades e curar as pessoas, ele prefere abster-se. Essa atitude se dá pelo fato de que, sempre que ele cura alguém, ele absorve doença para seu corpo.

Oxumaré

Divindade da chuva e do arco-íris

Oxumaré é o mais enigmático de todos os filhos de Iemanjá. Divindade da chuva, que pode trazer a vida, mas também traz a destruição, sua natureza carrega a mesma ambiguidade. Não se vê como uma entidade binária, possuindo ao mesmo tempo as essências feminina e masculina, bem como nenhuma delas. A crença em Oxumaré cresceu de forma significativa nos últimos anos, depois que ele foi adotado por minorias sociais.

Exu

Mensageiro dos orixás

Exu é o mais conhecido e o mais controverso de todos os orixás. Tido por alguns como espírito livre e brincalhão e por outros como um terrível demônio, ele também é o mensageiro dos deuses e aquele que mais se comunica e se mostra para os cultistas. Muitos dizem que Exu é uma entidade desprovida de valores morais e que não é capaz de diferenciar o bem do mal. Por esse motivo, pode matar sempre nenhum remorço.